Resultado poderá ser ainda melhor, já que as Unidades Locais da Agrodefesa têm até 29 de junho para lançar as declarações apresentadas presencialmente pelos pecuaristas até dia 7 deste mês
O Estado de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária, divulga o resultado da primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa, realizada no mês de maio. O índice contabilizado até agora chega a 98,35% do total de bovinos e bubalinos de zero a 24 meses previstos para receber a vacina nesta fase, conforme registrado no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás – Sidago.
Conforme os dados contabilizados, de um total existente de 10.850.209 animais de zero a 24 meses, foram vacinados 10.670.729 cabeças. O porcentual ainda tende a aumentar, já que os profissionais da Agência têm até dia 29 deste mês para concluir o lançamento dos dados informados presencialmente até dia 7 de junho, prazo legal fixado para a obrigatoriedade das declarações. E também as declarações a serem feitas por propriedades inadimplentes e que ainda terão de fazer a vacinação assistida ao longo deste mês.
O presidente em exercício da Agrodefesa, Augusto Amaral Rocha, ressalta que os números mostram que a primeira etapa da campanha foi muito positiva e que os pecuaristas compreenderam a importância de manter a sanidade do rebanho. “A expectativa é que chegaremos muito próximo de 100% de bovinos e bubalinos vacinados, quando for concluído o lançamento de todos os dados declarados presencialmente nas Unidades Locais, o que é feito principalmente nas realizadas por pequenos pecuaristas, com rebanhos de até 49 animais”, afirmou.
O desempenho da vacinação de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos de zero a 12 meses contra a raiva em 121 municípios do Estado considerados de alto risco para a doença também foi satisfatório, acompanhando praticamente o mesmo padrão registrado no caso da aftosa, já que também em relação à raiva a imunização era obrigatória.
Fiscalização
Os fiscais e agentes da Agrodefesa atuam a partir de agora para identificar propriedades que deixaram de aplicar as vacinas contra aftosa e raiva. Os pecuaristas que não vacinaram devem procurar as unidades da Agência para regularizar sua situação. O ideal é que essa providência seja adotada de forma espontânea até dia 29 deste mês. No entanto, o Serviço Veterinário oficial (SVO) notificará os criadores que deixaram de vacinar e exigir o cumprimento das medidas legais, o que deve ser feito na modalidade de vacinação assistida, incluindo também a obrigatoriedade da vacinação e da declaração.
A penalidade a ser aplicada é de R$ 300,00 por propriedade que não declarou a vacinação e R$ 7,00 por cabeça em propriedades que não vacinaram o rebanho. Após isso, a Agência libera a compra de vacinas sob acompanhamento do SVO, que devem ser aplicadas e declaradas. Vale destacar que, desde o dia 1º de junho, propriedades que não declararam vacinação estão impedidas de movimentar os animais para qualquer finalidade.
Outra medida adotada no momento pela Agrodefesa é a fiscalização nas revendas de vacinas, em todo o Estado, para verificar estoques e se todas as vendas foram registradas nos livros de controle de vacinas. Os fiscais também estão fazendo fiscalização do trânsito de animais, com observância da regularidade da vacinação e da Guia de Trânsito Animal (GTA). Outra ação dos profissionais da Agrodefesa é a continuidade dos atendimentos a notificação de enfermidades vesiculares, trabalho que é realizado durante todo o ano, de forma gratuita.