Djidja Cardoso, 32 anos, ex-sinhazinha - item da disputa do Festival de Parintins - do boi Garantido, foi encontrada morta em sua casa na manhã do dia 28 de maio. Em primeiras informações, não foi revelada a causa da morte da vítima, mas alguns familiares e amigos foram vistos em frente a casa dela, brigando com Cleosimar Cardoso, mãe de Djidja.
Poliana Cardoso, prima de DjiDja, e o ex maquiador da vítima, foram impedidos de entrar na casa por Cleosimar, Ademar (irmão da vítima), e alguns funcionários do salão de Cleosimar, para tentar realizar os procedimentos de primeiros socorros. Na final do programa Big Brother Brasil, a família assistia junto à edição enquanto faziam live na internet, até escutar a voz de Ademar, irmão de Djidja, mandando a mãe retirar do campo de visão uma caixa de Ketamina (um anestésico usado em cavalos, que também é alucinógeno).
No dia 30 de maio, a mãe, irmão e alguns funcionários do salão foram presos. Quando a polícia chegou na casa para cumprir mandato, os funcionários e a própria Cleusimar tentaram sumir com as drogas e caixas de anestésicos animais, porém, tudo foi pego em flagrante pela polícia. Em uma busca, além de drogas e sedativos, também foram encontrados animais na casa da família, que eram utilizados para cultos aos quais eles praticavam.
Além de responderem por estupro, tráfico de drogas, omissão de socorro e pelo assassinato de Djidja, Cleusimar e Ademar também podem responder pelo assassinato da avó de Djidja. Parentes e áudios sugerem que Cleusimar injetou anabolizantes na senhora de 82 anos, que não aguentou e acabou falecendo. No dia 31 de maio aconteceu a audiência de custódia, e todos foram encaminhados para a penitenciária do Amazonas. A advogada ainda tenta alegar insanidade mental dos envolvidos, mas o delegado responsável não aceita o argumento, já que, em entrevista, contou que Cleusimar havia chamado ele para fazer parte do culto, o qual ela criou e faz parte.
texto apoio Crimes Reais
