O pai e a madrasta levaram a criança para o hospital, mas acabou tendo a morte constatada
Nesta quarta-feira (16/2) uma criança, de apenas 7 anos, deu entrada no Hospital Municipal de Goianésia com vários ferimentos pelo corpo e sem sinais vitais. O pai e a madrastra levaram o garoto até a unidade de saúde dizendo que durante o trajeto até o hospital a criança ainda estava conversando.
A vítima deu entrada no hospital municipal, por volta das 03h00, com hematomas no pé, um afundamento na região do crânio, possível fratura na região torácica, hematomas no olho, abdômen rígido e escoriações nas costas.
A Polícia Militar foi acionada e chagando ao hospital conversou inicialmente com o pai do garoto. O homem afirmou que, ao sair para trabalhar na segunda-feira (14), o filho estava bem. Mais tarde, percebeu que ele reclamava de dor na barriga e o colocou para dormir. O genitor disse ainda que na terça (15), teria perguntado se o garoto queria ir ao hospital, mas o menor disse que não. Mais tarde, se negou a comer e foi deitar. Horas depois, na madrugada desta quarta (16), teria acordado vomitando e então sido levado para receber atendimento médico. Ele alegou ainda de que as lesões teriam sido decorrentes de uma surra que a madrasta teria dado porque ele não estava bem na escola.
Em seguida a madrasta foi ouvida. Primeiro ela disse que o garotinho machucou o pé na escola e o hematoma no olho teria acontecido durante uma brincadeira com o irmão mais novo. Durante a conversa, ao saber que o menino havia falecido, a mulher começou a chorar. Foi quando confessou dizendo que na segunda-feira (14/2), ela teria dado um empurrão no enteado, fazendo com que se chocasse contra uma parede, e depois desferido dois chutes na região abdominal dele. A mulher também teria mudado a versão de que a criança estaria falando a caminho do hospital.
A suspeita foi encaminhada para a delegacia e o caso agora será investigado pela Polícia Civil. O corpo da criança foi levado para o Instituto Médico Legal - IML - para ser submetido a exames. Inicialmente, o crime foi registrado como lesão corporal seguida de morte.