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Redação Ogoiás

Em Goiás, setor agropecuário já criou mais de 7,2 mil empregos formais em 2022

Somente em março, foram 8.355 novas vagas

Foto: Reprodução

Os dados do Novo Caged revelam crescimento de 25,5% nos três primeiros meses deste ano, se comparados ao mesmo período de 2021. O agro foi o segundo segmento econômico que mais gerou novos postos de trabalho no Estado neste ano, atrás apenas do setor de serviços.


De janeiro a março de 2022, o setor agropecuário foi responsável pela criação de 7.211 empregos formais em Goiás, crescimento de 25,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28/04) pelo Ministério do Trabalho e Previdência e integram o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). De acordo com o levantamento, houve 21.401 admissões no primeiro trimestre e 14.190 desligamentos no período. Com esse resultado, a agropecuária é o segundo setor que mais criou postos de trabalho em Goiás em 2022, atrás apenas do segmento de serviços.


Somente no mês de março, foram 1.300 novas vagas criadas no Estado. Destaque para as atividades de produção de lavouras temporárias e horticultura e floricultura. Já no primeiro trimestre de 2022, os segmentos que mais contribuíram para a contratação de mão de obra formal no agro foram o de produção de lavouras temporárias, com 4.105 vagas, e atividades de apoio à agricultura e à pecuária, com 2.622 empregos.


De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, o agro está em plena atividade, o que tem movimentado contratações ao longo deste ano. “É desde a colheita de grãos, no começo de 2022, passando pelo plantio da safrinha de milho e de outras culturas, como sorgo e girassol, até o início do plantio da safra novamente. É um setor dinâmico, que ao longo do ano contribui para a geração de emprego no Estado. Isso tem levado o agro, ainda, a investir na contratação de mão de obra dentro e fora da porteira, o que é bom para acelerar a economia dos municípios e injetar recursos no comércio”, enfatiza.


Além disso, Mendonça destaca a atuação forte do Governo de Goiás e de entidades representativas voltada para o desenvolvimento do agro goiano, que resulta, ainda, nessa geração de emprego e renda. “São vários os investimentos em infraestrutura e logística, com foco em facilitar o escoamento da produção no nosso Estado e garantir segurança aos produtores e trabalhadores do campo. São linhas de crédito voltadas ao empreendedor rural, como FCO Rural [Fundo Constitucional do Centro-Oeste] e da GoiásFomento, além de toda uma atenção especial ao pequeno produtor. É um trabalho que traz benefícios para toda sociedade”, reforça.


Primeiro lugar

Com 38.084 novos empregos, Goiás está em primeiro lugar entre os estados da região Centro-Oeste que mais criaram postos de trabalho no acumulado do ano – janeiro a março. Somente em março, foram 8.355 novas vagas, colocando o Estado também em primeiro lugar – se levarmos em consideração apenas o terceiro mês do ano. Já ao longo do último ano, ou seja, de abril de 2021 a março de 2022, foram 109.864 postos de trabalho formais criados em Goiás, também dando ao Estado a primeira colocação no Centro-Oeste. Para a divulgação dos dados, são avaliados segmentos como comércio, agropecuária, serviços, indústria e construção.


Saiba mais

Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental. Um deles é o Seguro-Desemprego

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