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Redação Ogoiás

Em Goianésia, vereadores Ariosvaldo e Ismael passam à base do prefeito Leonardo Menezes

Os vereadores tinham a opção de mudar de partido, mas optaram por permanecer na nova legenda

Vereadores Paulo Henrique, Professor Hiago Matos, prefeito Leonardo Menezes e os vereadors que passam à base, Ariosvaldo Gomes e Ismael - Foto: Samuel Henrique

A fusão do DEM e PSL, dando origem ao União Brasil, cujo número é o 44, fez do novo partido a segunda maior bancada da Câmara Municipal de Goianésia. É que os agora ex-PSL, vereadores Sargento Ariosvaldo e Ismael do Gasparino, tinham a opção de mudar de partido, utilizando-se da janela partidária, sem o risco de prejuízo por infidelidade partidária, mas optaram por permanecer na nova legenda e consequentemente, com isso, pela adesão à base do prefeito Leonardo Menezes.


Ariosvaldo e Ismael se juntam aos colegas vereadores eleitos pelo DEM, ambos também agora do União Brasil, Paulo Henrique e Professor Hiago Matos. O novo partido também tem o prefeito do município, Leonardo Menezes, e o vice-prefeito, João Pedro Almeida, eleitos pelo DEM. Na Câmara Municipal, o União Brasil só perde, em número de parlamentares, agora, para o MDB, que elegeu cinco vereadores em 2020.


Com a mudança, o prefeito de Goianésia, que já tinha maioria no Poder Legislativo municipal, passa a ter apoio ainda maior, para analistas, esmagador. Ao todo, 14 dos 15 vereadores da Casa são da base de Leonardo Menezes.

Receptiva

Na tarde dessa quarta-feira (23/3), foram feitas a apresentação do União Brasil ao secretariado municipal e a receptiva dos novos apoiadores da gestão de Goianésia, na sala de reuniões do Paço Municipal Laurentino Martins. Compareceram todos os secretários municipais, os dois vereadores ex-DEM e os dois ex-PSL, além do também parlamentar Múcio Santana (MDB).


A atmosfera, revelou Noé Raimundo, ex-presidente do DEM, foi de alegria: “É natural observar em cada secretário a receptividade com esse grupo do antigo PSL, que chega agora para compor com condições de somar”.


O ex-presidente do PSL, Marcos Antônio de Assis Neves, explicou que a fusão dos partidos veio de cima para baixo, mas a opção de seus integrantes de comporem, em Goianésia, a base do prefeito Leonardo Menezes foi feita com liberdade, embora sob a orientação da liderança maior do partido em Goiás, o deputado federal Delegado Waldir.


“Todo o mérito é do prefeito, do prefeito e seu secretariado, que têm feito um belíssimo trabalho, com aprovação altíssima da população. Não havia porque sair do barco”, disse o ex-dirigente pesselista, que ressaltou não ter havido barganha política na vinda do PSL para a base do prefeito.


“Uma das principais tratativas foi exatamente essa. Viemos para a base sem nenhuma barganha, sem vaidade, por acreditarmos no governo do prefeito Leonardo”, garantiu.

O vereador Paulo Henrique, eleito pelo DEM e líder do governo na Câmara Municipal, disse enxergar com bastante naturalidade a vinda dos colegas ex-PSL para a base de Leonardo Menezes, tendo em vista a aprovação da gestão do prefeito na cidade.


“Eles tinham, sim, a oportunidade de sair do partido sem nenhum prejuízo nos seus mandatos, mas resolveram vir com a gente porque acreditam no governo, cujo Leonardo Menezes vem modernizando a cidade, fazendo um trabalho sério, transparente, e pagando em dias”, disse Paulo Henrique.


O vereador Professor Hiago Matos, também eleito pelo DEM, disse ser com muita alegria que a base do prefeito Leonardo recebe os pares Ariosvaldo e Ismael.


“São dois amigos, que eu aprendi a respeitar e a admirar. É um ganho muito grande, porque são dois grandes políticos e duas grandes pessoas”, pontuou o Professor Hiago.

“Fui eleito pela oposição, eu tenho a minha base política, mas hoje, em razão da boa administração que o prefeito Leonardo vem fazendo, nós vamos caminhar juntos”, afirmou o vereador Ismael do Gasparino, sem medo de “perder o discurso”.


“O discurso é caminhar junto, pois o partido União Brasil é o meu partido, é o partido do prefeito, é o partido do Ariosvaldo. O que for para o bem da população, vamos juntos com o prefeito Leonardo, sem nenhum pedido, nenhuma exigência”, destacou Ismael.


Já o vereador Sargento Ariosvaldo, que sempre deixou claro integrar grupo político de oposição ao prefeito, disse que a sua atuação parlamentar não mudará na Câmara Municipal.


“É difícil explicar para a população: Quem passou para a base? Quem passou para o lado do outro? Foi o Léo para o nosso lado ou fomos nós para o lado dele? É difícil explicar porque ninguém foi pro lado de ninguém. É uma junção. Agora, claro que, se tivesse uma administração pífia, fraca, sem qualquer previsão de futuro, sem organização nenhuma, eu não ficaria no partido”.


“Não saí do União Brasil porque a administração está bem avaliada, isso é simples. Eu não me daria o meu currículo, o meu legado, o meu histórico de trabalho para ficar junto de uma administração sem nenhuma perspectiva de reconhecimento da população, sem um trabalho correto, reto, preservando o interesse público, com transparência e, sobretudo, a simplicidade. Não podemos ter vaidade”, continuou Ariosvaldo, que ainda deu seu testemunho:


“A minha permanência no União Brasil, ela se dá muito em virtude da convivência que eu tive com o prefeito e com o vosso pai, o senhor José Salvino, ao longo desses um ano e três meses à frente da Prefeitura Municipal. Nunca puxaram a corda. Minha oposição sempre foi ferrenha, mas eles sempre entenderam que foi na busca de um bem comum. Estou aqui pela simplicidade e pela competência e a honradez que eu vejo no senhor José Salvino, no próprio prefeito, alguns secretários que eu conheço”, encerrou.


Participaram da reunião, além do prefeito e seu secretariado; os cinco vereadores citados; o assessor regional do deputado Delegado Waldir, Corrêa; a assessores do deputado, Ingrind; e os suplentes de vereador Tatu, Jefferson e Roselaine.

Foto: Samuel Henrique

Tanto o ex-presidente do DEM, Noé Raimundo, quanto o ex-presidente do PSL, Marcos Antônio Neves, disseram não estar definido, ainda, como ficará a direção do União Brasil no município, e ambos se colocaram à disposição do partido.

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