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Redação Ogoiás

Detentos das unidades prisionais de Goiás participam do segundo dia de provas do Enem PPL

Mais de 600 reeducandos se inscreveram para fazer as provas neste ano, um aumento de 60% em relação ao número de inscritos em 2020

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizou, neste domingo (16/01), a segunda etapa do Exame Nacional do Ensino Médio para pessoas privadas de liberdade ou sob medida socioeducativa, o Enem PPL 2021.


As provas aconteceram em 39 unidades prisionais do Estado. A Unidade Prisional Regional (UPR) de Anápolis se destacou com maior número de presos inscritos: 135, seguida pela UPR de Itumbiara e Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia, onde 66 e 40 detentos se inscreveram.


As provas do Enem PPL têm o mesmo nível de dificuldade do Enem regular. A única diferença está na aplicação, que ocorre dentro de unidades prisionais indicadas pelos respectivos órgãos de administração prisional de cada estado.


O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término do ensino médio e tornou-se uma das principais portas de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (ProUni).


Mais inscritos

Em Goiás, 611 presos se inscreveram para fazer a prova. Um levantamento da Gerência de Educação da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) mostra que houve um aumento de 60%, já que em 2020, 382 detentos participaram das provas.


O aumento no número de participantes no Enem PPL 2021 está ligado à ampliação dos projetos de educação dentro das unidades prisionais. O número de presos matriculados aumentou mais de 200%. Em agosto de 2020, 932 presos estavam matriculados nos ensinos fundamental e médio. Este número subiu para 2.823 em setembro de 2021.


A quantidade de unidades prisionais que oferecem atividades educacionais também aumentou. Em 2019, 34 estabelecimentos penais ofereciam ações de ensino. Hoje este número subiu para 78, ou seja, mais de 80% dos presídios de Goiás desenvolvem projetos que dão aos presos a chance de concluir a educação básica.


(Com informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública)

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