Defensor Público destaca a Importância da Inclusão no Dia do Orgulho Autista
- Redação Ogoiás
- 18 de jun. de 2024
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"É fundamental que reconheçamos as habilidades e potencialidades das pessoas com autismo; elas têm muito a oferecer”, ressalta André Naves
Nesta terça-feira (18/6), é celebrado o Dia Mundial do Orgulho Autista, uma data que visa sensibilizar a sociedade sobre o autismo e promover a aceitação e a inclusão das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Instituído em 2005 pela organização Aspies for Freedom e reconhecido em diversos países, incluindo o Brasil, o Dia do Orgulho Autista busca destacar a importância de ver o autismo não como uma doença, mas como uma forma única de ser e de se relacionar com o mundo.
André Naves, Defensor Público Federal especialista em Direitos Humanos, ressalta a relevância da data para combater o estigma e promover a valorização das habilidades das pessoas com TEA. "É fundamental reconhecermos e valorizarmos as habilidades e potencialidades das pessoas com autismo. Elas possuem uma perspectiva única e contribuições valiosas para a sociedade", afirma Naves.
Apesar dos avanços legislativos, a inclusão de crianças autistas em escolas regulares ainda enfrenta desafios. A socialização e o desenvolvimento de habilidades no ambiente escolar são fundamentais para o crescimento e a integração desses alunos. No entanto, muitas escolas ainda resistem à matrícula desses alunos, muitas vezes por falta de preparo ou recursos adequados.
Naves destaca a importância de políticas públicas mais efetivas e da formação adequada dos educadores. "É essencial que as escolas estejam preparadas para receber e promover a inclusão de alunos com autismo, proporcionando um ambiente acolhedor e estimulante para o seu desenvolvimento", enfatiza o Defensor Público.
O Dia Mundial do Orgulho Autista é uma oportunidade para refletirmos sobre a importância da aceitação e do respeito às diferenças individuais. Ao promovermos a inclusão e a valorização das pessoas com autismo, enriquecemos não apenas as suas vidas, mas também a sociedade como um todo.