Escalada dos preços de aluguéis deixa moradores de Goianésia em situação crítica
Nos últimos anos, Goianésia tem visto um aumento significativo nos preços dos aluguéis residenciais, tornando-se uma das cidades com os valores mais altos de Goiás. Essa escalada nos preços tem colocado pressão sobre os moradores, que agora enfrentam desafios financeiros cada vez maiores para manter suas moradias.
A alta nos valores dos aluguéis é uma realidade que vem se consolidando em Goianésia. Dados recentes apontam que o aluguel médio na cidade disparou, afastando muitas pessoas da possibilidade de encontrar uma moradia a preços acessíveis. Essa situação gera questionamentos sobre as políticas locais e os interesses que têm direcionado o mercado imobiliário na cidade.
O economista Marcos Oliveira, especialista em mercado imobiliário, comenta: “O que observamos em Goianésia é um aumento nos preços de aluguel que não acompanha o crescimento da renda da população. Isso leva a um cenário onde as famílias precisam escolher entre pagar um aluguel mais caro ou buscar alternativas que muitas vezes não atendem suas necessidades básicas.”
Dificuldades para os moradores
Para muitos moradores, o aumento dos aluguéis tem sido devastador. Claudia Silva, uma professora que vive na cidade há mais de 10 anos, compartilha: “Meu aluguel subiu muito nos últimos três anos, e meus rendimentos não acompanharam esse aumento. Tenho que cortar gastos para conseguir pagar o aluguel.”
A situação também afeta novos residentes e jovens profissionais que tentam se estabelecer em Goianésia. Pedro Costa, que busca seu primeiro imóvel na cidade, relata: “Os preços estão absurdamente altos. Sinto que a cidade não está mais preparada para receber novos moradores, pois o custo de vida está muito acima do que a maioria pode pagar.”
Especialistas apontam que a falta de políticas que priorizem a acessibilidade habitacional e a moradia popular pode estar por trás dessa crise de aluguéis. Marcos Oliveira destaca: “Sem uma política pública voltada para o controle e incentivo à construção de moradias acessíveis, a tendência é que os preços continuem a subir. Isso favorece apenas uma pequena parcela da população e torna a vida dos moradores cada vez mais difícil.”
