Novela produzida e exibida de 20 de junho de 2005 a 11 de março de 2006, em 227 capítulos. A trama escrita por Walcyr Carrasco substituiu Como Uma Onda e foi substituída por Sinhá Moça, sendo a 66ª "novela das seis".
Antes do início das gravações, elenco e equipe da novela assistiram à palestras sobre cultura indígena e costumes socioeconômicos, culturais e políticos da década de 1940. O tema de abertura trazia Fábio Jr. cantando "Alma Gêmea". Fernanda Souza, Emilio Orciollo Netto e Emiliano Queiroz fizeram aulas de prosódia caipira para viverem Mirna, Crispim e Tio Nardo.
Eduardo Moscovis foi à Roselândia, em Cotia, São Paulo, conhecer as técnicas de enxertos e plantações de rosas, no local há mais de 300 espécies de roseiras. Malvino Salvador treinou em restaurantes de São Paulo o manuseio de utensílios culinários e a fabricação de pão. Para dar a vida à vilã Cristina, a atriz Flávia Alessandra assistia a filmes de terror, suspense, obsessão e loucura, em busca de inspiração para compor as diversas fases da personagem.
As cenas de Serena na comunidade indígena foram distribuídas por Bonito, no Mato Grosso do Sul, Carrancas, em Minas Gerais, e o bairro de Camorim, no Rio de Janeiro. A cidade cenográfica de Roseiral construída no antigo Projac foi inspirada em várias localidades. Também foram usadas como referências cidades do interior de São Paulo, como Bernardino de Campos (onde nasceu Walcyr Carrasco).
Walcyr Carrasco na época chegou a ser acusado de plágio duas vezes, porém em ambos os casos o autor foi absolvido e foi comprovado que não houve plágio. Efeitos em 3D foram usados nas cenas da passagem de Luna (Liliana Castro) pra outra dimensão, quando ela entra em um túnel de luz, cai em um labirinto e voa sobre uma cidade. O mesmo recurso foi utilizado na criação das rosas que saem do livro, já no primeiro capítulo da novela.
Foi sucesso de audiência no horário das 18h. Por conta disso, a trama ganhou mais 25 capítulos, e a novela teve mais um intervalo comercial, além dos três tradicionais. Em 23 de janeiro de 2006, a trama alcançou recorde absoluto de audiência. Foram registrados 46 pontos de média. Esse recorde foi superado uma semana depois, em 30 de janeiro, quando alcançou média de 48 pontos e picos de 53. No capítulo final da história, Alma Gêmea conquistou a maior média de fim de novela das 18 horas desde Sonho Meu, em 1994: 53 pontos com picos de 56, índice de novela das 20h.
Texto apoio: Leocastromj