Cristiano de Melo Araújo nasceu em 24 de janeiro de 1986, filho de João Reais Araújo e Zenaide Silva Melo. Desde criança, foi influenciado pela música sertaneja. Aos 6 anos ganhou seu primeiro violão; aos 9, já participava de festivais; e, com 10, fez sua primeira composição.
Aos 13 anos, gravou seu primeiro CD para participar do "Festival do Faustão". Ele ficou entre os seis melhores e ganhou o direito de gravar uma faixa no CD jovens talentos, oportunidade que auxiliou no lançamento de sua carreira. Até os 17 anos, Cristiano seguiu carreira solo. Contudo, em 2003, se tornou parte da dupla Cristiano e Gabriel. Durante cerca de 6 anos, o par gravou diversas músicas, vídeos e até um álbum, mas nunca obtiveram sucesso significativo no cenário nacional.
Em 2010, com 24 anos, a dupla foi desfeita e Cristiano retomou sua carreira solo. Nos próximos 5 anos, ele se tornou um dos maiores cantores sertanejos do Brasil, começando com o single "Efeitos" (2011) e o álbum ao vivo "Efeitos Tour 2011". Lançando outros sucessos como "Maus Bocados" (2013) e "Caso Indefinido" (2013), Cristiano Araújo também fez parcerias com vários outros artistas, como Jorge, da dupla "Jorge & Matheus", Gusttavo Lima e Bruno & Marrone.
De 2012 a 2014, Cristiano lançou os álbuns "Ao vivo em Goiânia", "Continua" e "In the Cities". Após gravar seu último álbum, já tendo realizado diversas tours pelo Brasil, o artista se apresentou em três cidades dos EUA e, então, realizou sua primeira turnê europeia.
Na madrugada do dia 24 de Junho de 2015, Cristiano, já com 29 anos e sua namorada Allana Moraes, de 19 anos, voltavam de um show em Itumbiara, junto com outras duas pessoas, quando o carro capotou na BR-153.
O motorista, Ronaldo Miranda, e seu empresário, Vitor Leonardo, sofreram ferimentos leves. Allana, por sua vez, morreu na hora, enquanto Cristiano foi levado para o Hospital Municipal de Morrinhos (GO). Ele foi transferido ao Hospital de Urgências de Goiânia, mas não resistiu.
A causa oficial da morte foi uma hemorragia na região interna do abdômen. Na manhã após o acidente, uma série de fotos circularam nas redes sociais, tanto no hospital quanto na funerária, enquanto o corpo estava sendo preparado. O Ministério Público também determinou que o motorista Ronaldo foi "imperito e negligente'", causas de crime culposo, por conduzir o carro a uma velocidade tão acima do permitido na via. Ele foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Texto apoio// Crimes Reais.