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Redação Ogoiás

Cavalhadas de Crixás movimentam região Norte de Goiás

A batalha entre mouros e cristãos no município é encenada no município desde 1882

Cavalhadas de Crixás movimentam região Norte de Goiás
Foto: Divulgação/Secult

Crixás, município situado na região norte de Goiás, celebra suas Cavalhadas neste sábado e domingo (25 e 26/06), no Estádio Municipal Jarbas Machado Ferreira.


As Cavalhadas de Crixás são encenadas desde 1882, por influência da coroa portuquesa e por intermédio das festas da Igreja Católica. Desde o Arraial de Nossa Senhora da Conceição, o evento era realizado como parte dos festejos do Divino Espírito Santo com o giro das folias pelas fazendas.

A encenação entre mouros e cristãos na cidade teve uma paralisação de 30 anos, mas foi resgatada nos anos 1980 pelo casal Joaquim Maciel e Ana Carvalho, sendo uma das mais tradicionais do Circuito das Cavalhadas. A apresentação no campo de batalhas acontece durante dois dias, encerrando com a prova das argolinhas com prendas oferecidas para os cavaleiros mais habilidosos.


Circuito das Cavalhadas de Goiás

O Circuito das Cavalhadas visa fortalecer as tradições goianas, divulgar as manifestações culturais do interior e promover o turismo e a economia dos municípios participantes.


Ao todo, 12 municípios integram o Circuito das Cavalhadas: Santa Cruz de Goiás, Posse, Jaraguá, Pirenópolis realizaram as festas na primeira metade de junho. Palmeiras de Goiás e Hidrolina promoveram suas manifestações culturais no último final de semana. Já neste final de semana, além de Crixás, São Francisco de Goiás também celebra suas Cavalhadas. Em Santa Terezinha de Goiás, a festa será no mês de julho. Em Pilar de Goiás e Corumbá de Goiás, a batalha entre mouros e cristãos será encenada em setembro. A cidade de Goiás fecha o circuito no mês de outubro.

Tradição

As Cavalhadas são celebrações inspiradas nas heranças culturais de Portugal e da Espanha na Idade Média. Elas começaram a ser representadas no Brasil no século XVI. Em Goiás, o primeiro registro é de 1751, na cidade de Santa Luzia (hoje Luziânia). A festa une religiosidade e fé, cultura, turismo, economia e valorização do patrimônio imaterial do Estado, mobilizando os moradores locais e visitantes.


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