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Caiado apresenta pilares do crescimento econômico goiano em Fórum Nacional do Comércio

Evento reuniu lideranças do setor, empresários e gestores públicos em Brasília para debater políticas econômicas que assegurem maior competitividade às empresas nacionais

Caiado apresenta pilares do crescimento econômico goiano em Fórum Nacional do Comércio
Ronaldo Caiado pontua avanços em segurança, educação e saúde para melhor ambiente de negócios durante VI Fórum Nacional do Comércio, em Brasília - Foto: Júnior Guimarães

Os fundamentos administrativos que têm garantido o crescimento contínuo de Goiás foram apresentados pelo governador Ronaldo Caiado, nesta quarta-feira (25/10), no VI Fórum Nacional do Comércio, em Brasília. Segundo o Banco Central, o estado goiano já acumula mais de 30 meses de desenvolvimento consecutivos. "Resultado de investimentos em educação, segurança, saúde e social", resumiu o governador.


O tema do evento promovido pela Confederação Nacional de Dirigentes Logistas (CNDL) foi "Comércio e serviços: protagonistas do desenvolvimento brasileiro", e contou com a presença de lideranças de todos os estados do país para debater assuntos relevante aos setores. Caiado falou sobre a gestão integrada, que tem garantido um crescimento goiano acima da média nacional, com PIB e renda média superando o Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O painel foi conduzido pela professora, especialista em políticas públicas, Renata Vilhena. E o chefe do Executivo goiano fez questão de destacar o trabalho pela formação de mão de obra qualificada. "Temos parcerias importantes neste sentido com Sebrae, Senac, universidades e outras instituições de excelência que nos auxiliam nesta demanda. É o que promove a competitividade real", disse.


Em seguida, pontuou os avanços na segurança pública destacando que em Goiás o que impera é a lei: “Cito isso porque a insegurança inibe e dificulta a vida do comerciante ou prestador de serviço. Hoje, o comando de segurança é pleno. No interior ou na capital, as pessoas agradecem por terem condições de exercer a profissão e não serem sequestradas, chantageadas ou ameaçadas na atividade. As pessoas sentem essa resposta do Estado”.


A falta de segurança pública é apontada hoje como principal problema por mais de 70% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha.


Em Goiás, nos últimos cinco anos, o número de roubo de cargas caiu em 91%. Furto de veículos teve 59% de redução, de comércios - 83%, e os assaltos a instituições financeiras foram zerados.


O governador também ressaltou a importância da regionalização da saúde, o que permite o desenvolvimento por inteiro. “Implantamos hospitais em locais que não tinham. Fizemos isso em todas regiões do estado ", frisou Caiado ao falar da construção e ampliação de unidades em Itumbiara, região do Entorno do Distrito Federal, bem como Posse e Uruaçu. "Qualidade de vida é essencial, um grande atrativo", completou.


Reforma tributária

Outro tema que ganhou destaque nas discussões durante o VI Fórum Nacional do Comércio foi a Reforma Tributária. O governador de Goiás afirmou que será o primeiro a entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) por ruptura da cláusula pétrea da constituição caso a PEC 45/2019 seja aprovada com o modelo atual. E criticou a extinção dos fundos constitucionais, que passam a ter uma nova nomenclatura e que terão redução drástica para os investimentos nos estados.


Como explicou Caiado, o relatório apresentado no Senado traz mais detalhes sobre os fundos constitucionais, criados para compensar estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. O documento revela ainda mais prejuízos. “Só de FCO (que passa a se chamar de Fundo de Desenvolvimento Regional - FDR - dos estados) que tínhamos R$ 3 bilhões por ano, agora, só vamos receber R$ 285 milhões por ano. Ou seja, não é nem 10% do que temos hoje”, apontou.


O relatório da reforma tributária está a cargo do senador Eduardo Braga, que apresentou o documento nesta quarta-feira (25/10). A expectativa é votar o texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário do Senado até 9 de novembro. Se houver mudanças no conteúdo, a PEC volta à Câmara, a quem cabe a análise final. Em seguida, se aprovada, vai à sanção do presidente da República.

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