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Redação Ogoiás

Buscas por Lázaro Barbosa entram no 16º dia; família disse que quer ajudar


A família de Lázaro Barbosa de Sousa — suspeito de assassinar quatro pessoas em Ceilândia, entre 9 e 12 de junho — continua na expectativa de que ele se entregue. Os parentes do foragido gostariam de auxiliar em possíveis negociações entre ele e a polícia. No entanto, as autoridades não convidaram qualquer conhecido do acusado para atuar nessa tarefa, por enquanto.


As buscas por Lázaro entraram no 16º dia nesta quinta-feira, 24. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Goiás informou que a força-tarefa continua avançando na procura pelo fugitivo e que a operação acontece durante o dia e à noite, sem cessar.


Além de policiais e bombeiros, a caçada conta ainda com rádios comunicadores que têm um alcance de até 30km, drones equipados com sensores de movimento que estão sendo usados em áreas onde o sobrevoo de helicóptero é mais arriscado, e cães farejadores, inclusive uma cadela que atuou nas buscas por vítimas na tragédia de Brumadinho.


Na noite desta quarta-feira, 23, policiais militares da Rotam de Goiás fizeram buscas em uma chácara em Girassol (GO), a 5km da base de onde as forças de segurança estão concentradas, na Escola Municipal Alto da Boa Vista. Não há informações se os PM's foram averiguar alguma denúncia relacionada a Lázaro.


Mãe do foragido quer colaborar

Eva Maria Sousa, 51 anos, disse que não tem condições de contratar um advogado para o filho, mas conta com a ajuda de um profissional de Brasília que se dispôs a colaborar com a negociação. Mais uma vez, ela pediu que Lázaro se renda.


Entenda o caso


Lázaro é acusado de matar quatro pessoas, balear três, invadir chácaras, fazer reféns e atear fogo em uma casa entre 6 de junho e esta terça-feira (15/6). Em crime que chocou o Distrito Federal, ele matou pai, mãe e dos dois filhos no Incra 9, em Ceilândia, na quarta-feira (9/6).


O empresário Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, e os filhos dele, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, foram mortos em casa. A mãe, Cleonice Marques, 43, foi encontrada quatro dias depois, também sem vida, em um córrego próximo ao local em que morava.


Lázaro também é suspeito de matar o caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol, em Cocalzinho de Goiás, quatro dias antes da chacina em Ceilândia (DF). De acordo com o delegado Rapahel Barboza, o suspeito entrou na propriedade atirando e não levou nenhum pertence da vítima. Segundo informações do G1, o caso aconteceu no dia 5 de junho.


Durante a fuga, que ultrapassa duas semanas, Lázaro deixou um rastro de crimes por onde passou. Em 12 de junho, ele fez seis pessoas reféns por quase sete horas e atirou em três delas. Até essa terça-feira (22/6), uma das vítimas continuava internada no Hospital de Urgências de Anápolis. No entanto, boletim da unidade de saúde informou que o paciente estava consciente, orientado e estável. Os outros dois homens baleados receberam alta, mas o hospital não deu detalhes sobre o tratamento médico deles.


Em 15 de junho, Lázaro feriu mais uma pessoa. O fugitivo estava com três reféns e, durante troca de tiros com a polícia, atingiu de raspão o rosto de um PM. Contudo, o militar recebeu alta hospitalar no mesmo dia.

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