Em mais uma jornada de buscas por Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, suspeito de assassinar quatro integrantes da mesma família em Ceilânia, no Distrito Federal, e de matar o caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol, em Cocalzinho de Goiás, as atividades da operação continuaram intensas entre o distrito de Girassol e o povoado de Edilândia, ambos em Cocalzinho (GO).
Na tarde de ontem, helicópteros da Polícia Militar sobrevoaram a região de Girassol, enquanto carros das corporações envolvidas deixaram a base da megaoperação, na Escola Municipal Alto da Boa Vista, para atender a um chamado. Havia suspeita de que Lázaro tivesse sido visto, feito novos reféns e trocado tiros com as equipes de segurança. No entanto, em coletiva de imprensa à noite, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Rocha Miranda, negou a informação. “Não teve tiroteio. Teve cerco e visualização. Tivemos algumas informações concretas, mas não teve refém em local nenhum”, declarou.
Na noite de quinta-feira (17), o secretário informou que Lázaro pode estar ferido por conta de panos que foram encontrados sujos de sangue durante buscas. No entanto, ele reforçou que ainda não há esta confirmação e que os objetos estão sendo periciados.
O secretário afastou a informação de que houve troca de tiros e reféns nesta sexta-feira (18/6). "Não teve tiroteio. Teve cerco e visualização. Tivemos algumas informações concretas e não teve refém em local nenhum", ressaltou.
Entenda o caso
Lázaro é acusado de matar quatro pessoas, balear três, invadir chácaras, fazer reféns e atear fogo em uma casa entre 6 de junho e esta terça-feira (15/6). Em crime que chocou o Distrito Federal, ele matou pai, mãe e dos dois filhos no Incra 9, em Ceilândia, na quarta-feira (9/6).
O empresário Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, e os filhos dele, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, foram mortos em casa. A mãe, Cleonice Marques, 43, foi encontrada quatro dias depois, também sem vida, em um córrego próximo ao local em que morava.
Lázaro também é suspeito de matar o caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol, em Cocalzinho de Goiás, quatro dias antes da chacina em Ceilândia (DF). De acordo com o delegado Rapahel Barboza, o suspeito entrou na propriedade atirando e não levou nenhum pertence da vítima. Segundo informações do G1, o caso aconteceu no dia 5 de junho.