Mais de 200 policiais estão no 10ª dia de buscas pelo suspeito. Na quarta feira (16), o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, anunciou que equipes da Força Nacional reforçariam as buscas. Entretanto, os policiais ainda não chegaram no local.
A procura seguia sem resultados até o início da madrugada desta sexta feira (18). Ontem, dois habitantes de Girassol, povoado de Cocalzinho (GO), disseram ter visto o fugitivo. À tarde, houve troca de tiros entre o acusado e policiais militares. Ninguém das equipes se feriu.
O secretário comentou a troca de tiros entre a polícia e o criminoso durante uma perseguição: “Nosso cão farejou ele. Possivelmente, ele (Lázaro) está ferido. Achamos um pano ensanguentado. Ele pode ter ferimentos graves”, detalhou Rodney.
Mãe pede para que ele se entregue
A mãe de Lázaro, Eva Maria de Sousa, pediu que o filho se entregue à polícia. Ao programa Cidade Alerta, da TV Record, a mãe de Lázaro suplicou: “Se você estiver me ouvindo, me faça o favor de se entregar”, disse ela.
Eva Maria ainda afirmou que o filho precisa esclarecer tudo o que vem sendo dito sobre ele nos últimos dias. “Se entregue para esclarecer mentiras e verdades que estão contando”, falou a mulher.
Carta encontrada
Policiais que integram as forças de segurança empenhadas na captura do suspeito, encontraram uma carta abandonada no local onde o criminoso teria usado como esconderijo durante algum tempo, na região de Edilândia, em Goiás. No interior do local, as equipes notaram, sobre a mesa, uma folha de papel A4 com um texto escrito à mão.
A carta, redigida em tinta de caneta esferográfica vermelha, discorre sobre quem tem o direito de morrer ou de viver. “Muitos que vivem merecem morrer, alguns que morrem merece (sic) viver”, diz o texto. O material foi apreendido e levado para perícia.
Entenda o caso
Lázaro é acusado de matar quatro pessoas, balear três, invadir chácaras, fazer reféns e atear fogo em uma casa entre 6 de junho e esta terça-feira (15/6). Em crime que chocou o Distrito Federal, ele matou pai, mãe e dos dois filhos no Incra 9, em Ceilândia, na quarta-feira (9/6).
O empresário Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, e os filhos dele, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, foram mortos em casa. A mãe, Cleonice Marques, 43, foi encontrada quatro dias depois, também sem vida, em um córrego próximo ao local em que morava.
Lázaro também é suspeito de matar o caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol, em Cocalzinho de Goiás, quatro dias antes da chacina em Ceilândia (DF). De acordo com o delegado Rapahel Barboza, o suspeito entrou na propriedade atirando e não levou nenhum pertence da vítima. Segundo informações do G1, o caso aconteceu no dia 5 de junho.