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Banco de leite de Anápolis alerta para baixo estoque neste início do ano

Cada litro de leite materno coletado pode beneficiar até 10 bebês prematuros

Doar é um ato de amor e sensibilidade para com o próximo. Este é o sentimento de diversas mães que já realizaram doações de leite para salvar a vida de recém-nascidos. Apesar de o banco de leite Humano Elaine Miriam de Oliveira contar com 85 doadoras cadastradas, atualmente o estoque encontra-se em uma situação crítica para atender à demanda, prejudicando o fornecimento de leite aos bebês prematuros.


A coordenadora da unidade, Raquel Rodrigues, destaca uma vantagem para as mães que desejam doar: não precisam ir até a unidade. “O cadastro é realizado pelo WhatsApp e, após a doadora tornar-se apta, nossa equipe de coleta domiciliar desloca-se até a casa dela com o kit de doação (touca, máscara e frascos esterilizados). Após uma semana, retornamos para buscar”, ressalta.


Para realizar as doações, as mães passam por exames de HIV, sífilis, hepatite B e C. Ainda é válido lembrar que a mulher não pode estar em uso de bebidas alcoólicas, drogas, cigarro e nem ingerir medicamentos contraindicados para a amamentação. O leite coletado passa por um processo de pasteurização e análise de qualidade. Todo cuidado é tomado para que os bebês em leitos de UTI recebam um produto bom e nutritivo.


“Cada litro de leite materno coletado pode beneficiar até 10 bebês prematuros ou recém-nascidos de baixo peso e com patologias graves. Esta doação contribui significativamente para a redução de complicações, o encurtamento do tempo de internação na UTI neonatal e o aumento das chances de recuperação, proporcionando a esses bebês a oportunidade de uma vida saudável”, enfatiza Raquel.


Assistência

O Banco de Leite Humano de Anápolis possui sede própria no Bairro São Joaquim desde 2018 e teve a assistência ampliada para gestantes, mulheres pós-parto e em fase de amamentação. A unidade conta com uma equipe multidisciplinar composta por especialistas em pediatria, psicologia, biomedicina, enfermagem e odontopediatria.


Devido a problemas familiares e psicológicos enfrentados por algumas mães, o atendimento em psicologia, implantado pela atual gestão, faz toda a diferença na produção do leite. “Níveis elevados de estresse podem reduzir a ocitocina e, assim, diminuir a produção, dificultando o processo de amamentação. Outro hormônio que também pode sofrer interferências em decorrência da exaustão é a prolactina, responsável por estimular a produção de leite”, finaliza Raquel.

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