Salete Carrilho é a segunda mulher a ser presidente da Câmara Municipal de Goianésia em toda a história
No início de outubro, a vereadora Salete Carrilho (MDB) assumiu a presidência da Câmara Municipal de Goianésia, com a renúncia do cargo do titular, Fábio da Enigma (MDB). Muito mais do que liderar o Poder Legislativo, Salete representa a ascensão da mulher goianesiense aos postos de comando político.
Representação feminina na Câmara
Única mulher entre os 15 vereadores da atual legislatura, Salete Carrilho cumpre seu terceiro mandato na Casa de Leis. Ela ocupa ainda a presidência da Procuradoria da Mulher, órgão criado pela Câmara para trabalhar políticas públicas de combate à violência de gênero. Ela teve papel fundamental na criação da Procuradoria, que já tem diversos serviços relevantes prestados às mulheres de Goianésia.
Marco histórico
Salete é a segunda mulher a ser presidente da Câmara Municipal de Goianésia em toda a história. A primeira vez que a Casa teve comando feminino foi em outubro de 2008, quando Jaldete Rodrigues assumiu por 17 dias, substituindo o presidente da época, Ariosvaldo Gomes, que respondeu como prefeito interino durante o período. Ter Salete Carrilho como presidente da Câmara tem um valor simbólico. É uma mensagem clara à sociedade que a mulher está sendo representada nas esferas de poder. Até hoje 10 mulheres ocuparam o plenário da Câmara de Goianésia como vereadoras.
Mulheres do Legislativo
“Gostaria de exaltar aqui a história da Izaltina Alves da Fonseca, que foi a primeira vereadora de Goianésia, de 1977 a 1983. É um marco para nossa história e com certeza serviu de inspiração para outras mulheres, inclusive para mim”, afirma Salete Carrilho. Somente dez anos depois, Goianésia foi eleger uma mulher novamente para a Câmara. Mas a partir daí passou a sempre ter representação feminina. “É uma luta constante, de conscientização. Se somos metade da população, é fundamental que tenhamos voz e vez nas decisões que afetam a nossa sociedade como um todo. Minha função não é apenas legislar ou presidir o Poder Legislativo, ela vai além: é uma forma de, com o meu trabalho, inspirar mulheres a ingressarem na luta por dias melhores”, conclui Salete.